Ótimo texto comentado por Max e que me serve de guia.
Claudio Seligra
Outubro de 2013.
Viver ou
Juntar Dinheiro?
Por Max
Gehringer
Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço
licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários.
Lá vai:
“Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos e pertenço a uma geração
azarada: Quando era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que
eram mais sábios. Agora dizem que tenho que escutar os jovens, porque são mais
inteligentes.
Na semana passada li numa revista um artigo no qual jovens executivos
davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi
muita coisa… Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de
tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$
30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês, teria economizado
R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a
fazer contas, então descobri, para minha surpresa, que hoje eu poderia estar
milionário.
Bastava não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas
das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei e,
principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e
descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$
500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro.
Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e
descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à
vontade. Por isso acho que me sinto absolutamente feliz em ser pobre.
Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje, aos 61 anos,
não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde. Portanto, viajar,
comer pizzas e cafés, não faz bem na minha idade e roupas, hoje, não vão
melhorar muito o meu visual! Recomendo aos jovens e brilhantes executivos que
façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrario, chegarão aos 61 anos com um
monte de dinheiro em suas contas bancárias, mas sem ter vivido a vida”. Sérgio
“Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim,
ele saberá o valor das coisas, não o seu preço.”
Por Max Gehringuer
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