terça-feira, 29 de abril de 2014

A influência dos Comportamentos e Atitudes no Trabalho

As falhas comportamentais são responsáveis por grande parte das demissões, ainda que o profissional seja tecnicamente excelente!

Por outro lado, isso também influencia muito nos processos seletivos (quando detectadas durante entrevistas ou testes), criando obstáculos à contratação!

Claudio Seligra
Abril de 2014


Comportamentos de equipe esperados pela Unilever:






Os impactos das Atitudes:








E os comportamentos indesejáveis (na Unilever):



Marcos Magaldi



Outros exemplos:









3 Pilares Básicos - Gestão de Pessoas - O Ciclo PDCA


3 Pilares básicos:






Modelo de Gestão de Pessoas:






O ciclo PDCA:







Claudio Seligra
Abril de 2014

"Desabafo de um Currículo" e "Resposta da vaga"

UM TEXTO BEM HUMORADO NO LINKEDIN, ENTRE EU E JOSÉ ZULMAR, A QUEM ADMIRO E QUE DISPENSA COMENTÁRIOS.

Claudio Seligra - Outubro de 2013.


JOSÉ ZULMAR LOPES DIRETOR-GERENTE FINANCEIRO DESEMPREGADO - Recife e Região, Brasil CONSULTOR INTERINO OU INTERNO EM EMPRESAS na RGL CONSULTING

DESABAFO DE UM CURRÍCULO

Sou conhecido por CEVÊ, todos me chamam assim, mas meu nome é CURRÍCULO. Alguns baby-boomers ainda me chamam de CURRICULUM. Hoje todo mundo me conhece. Eu sou honesto. Por isso nunca exagero nas mentiras (rs) Vamos começar leve.

Meu dono capricha em cuidar de mim e eu tenho muitas qualidades: sou pró-ativo, aceito novos desafios, falo Inglês, tenho pós graduação, MBA e soluções adequadas para reorganizar sua empresa .Infelizmente, apesar de todas as qualificações e condições, meu dono está desempregado. Chego a conclusão que exageros não impressionam, incomodam. Mas fazer o que? Meu dono quer assim. Cabeça dura. Ele diz que é o mercado. Eu acho que não. Falta foco para ele que associado a ansiedade não leva a lugar algum Mas ele é bom mesmo, hein.

A verdade é que eu acho que meu dono é um puxa-saco meu e exagera nos superlativos que não impressionam mais ninguém. Aí esta um erro dele. Não querer que seja simples, objetivo. Veja só: ele me coloca em cada fria: disse eu falo Inglês e Espanhol fluente. Mentira. Apenas quebro o galho. Eu só quero ver se em uma entrevista resolverem falar com ele em Inglês ou Espanhol, vou cair da mesa para o chão morrendo de vergonha.

Na maioria das vezes chego as empresas e ninguém dá bola. Mas ainda assim contribuo: viro papel reciclado para rascunho na copiadora. Pelo menos isto, né .

Agora vou contar o que acontece desde a hora que nasci pelas mãos de meu dono.Depois de muito pensar, falar com amigos, visitar sites, um mês depois eu venho ao mundo. Aí ele mostra para os amigos que colocam um montão de defeitos em mim. Aí ele resolve refazer. E lá vai mais alguns dias. Sinto que ele esta inseguro, afinal esta desempregado. Finalmente estou pronto. Cheio de enfeites parecendo uma árvore de Natal. Sinto que isto não vai dar certo.Mas CEVÊ não fala.

No inicio sou enviado por e-mail e chego as mãos de alguém que estou apaixonado e quero casar. O nome dela é VAGA. Mas ela “ se acha”. O que tem de amigos meus atrás dela é uma loucura. Já vi uma delas, uma americanazinha do Texas se achando, de uma empresa startup no Brasil, ou seja, nem sabendo onde estava. Porém, havia mais de 200 candidatos para casamento. Afinal ela era rica lá nos IUESEI.. Mas o pai dela, o HEAD-HUNTER brasileiro vaidoso e cheio de dedos, não dá a mão da filha para qualquer um, não. O cara é duro. Escolhe, escolhe e no fim ficam três candidatos. Aí irá depender da lábia. Meu dono terá que provar que eu somente falei a verdade e demonstrar isto com eficácia. Não deu certo, claro. Então meu dono depois de ter me enviado para várias VAGAS e nenhuma gostar de mim, ele resolve me panfletar. O que é isto? Eu acabo sendo mandado a torto e a direito por aí. . Esse processo de me enviar me rotula como mercadoria sem valor, e não como alguém produtivo, capaz, merecedor e experiente. Qual VAGA irá querer conversar comigo?

Outra coisa que acontece. Meu dono diz ter muitos “ amigos” no networking. E então em vez de me panfletar, resolveu me encaminhar a eles, mas não se certifica também de que as pessoas que dizem querer ajuda-lo de fato estão ajudando. Eu já vi meu dono ligando para alguns “amigos do peito”, irmão camarada, segundo ele. Para mim, como um pobre currículo, não tenho a intenção de dar conselho a ninguém , porém é tudo hipocrisia da sociedade.Prefiro ser papel. Se você esta bem, tem assim de gente em volta de você. Falou desempregado, o pessoal atravessa a rua porque acha que você vai pedir emprego. E muitas vezes nem é isto. Você quer apenas jogar conversa fora. A turma do vôlei da quarta-feira à noite já não te convida mais. Porque você teve que vender o carro. E todos moram “longe”, tipo no máximo 10 quilômetros. Como te apanhar?
Mas enfim, lá vai meu dono encontrar o tal amigo
“ Sabe Ronaldo, como falamos estarei enviando agora por e-mail meu currículo”- disse a meu dono batendo a mão no ombro do cara.
“ Fica frio que se não houver vaga na empresa eu procuro com fornecedores.Temos muitos. Em todo o Brasil”- responde o” amigo de fé irmão camarada” com os olhos brilhantes demonstrando puro entusiasmo barato e falso.
.
Eu, de qualquer forma, começo a me assanhar todo: ”opa, é hoje que arrumo uma VAGA nem que ela não seja tão bonita”. O e-mail é enviado. Lá do outro lado apareço na tela do Notebook do ” amigo de fé irmão camarada” do Ronaldo. Ele nem me olha na tela e replica para o RH com um texto mais ou menos assim:

“ DE: Ronaldo-Gerência Financeira PARA: Patrícia –RH.
Prezada Pá, dá uma olhada neste currículo de “uma pessoa conhecida minha”.

Puxa, mas não é o ” amigo de fé irmão camarada”? Meu dono agora virou pessoa “conhecida” apenas. Ah, entendi. O cara não quer se responsabilizar.

Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Max Gheringer completa: “mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego”.

Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos.

Bem, continuando ,  sabe o que aconteceu? A “Pá”, ou melhor Patrícia, me colocou numa pastinha do Outlook com o nome Currículos. Quando caí lá dentro fiquei sufocado. Tinham pelos uns quinhentos colegas alguns já de idade. Um deles me disse “ estou aqui há três anos, prefiro morrer, ou melhor , ser deletado”- disse ele chateado.

Para me consolar, se eu pudesse falar, eu diria para meu dono para ele se alegrar.É brincadeira , hein! Senão ele fica bravo e triste. Vale a pena estar desempregado e enumero porque:
É desestressante:
Você nunca mais terá que enfrentar aquele trânsito insuportável. Afinal, além de não ter mais carro, não vai precisar nem sair de casa!
É ecológico:
Você finalmente terá tempo e calma para apreciar a natureza… Os pássaros, o verde… detalhes que você nunca teve o privilégio de contemplar!
É antissocializante:
Finalmente aquele monte de amigos chatos e vizinhos oportunistas vão desaparecer da sua vida e deixar você passando fome sozinho!
É familiar
Você terá muito mais tempo livre para ficar com os seus filhos/irmãos, escutar as broncas da sua mulher/mãe e assim desfrutar o convívio de uma família feliz!
É cultural
Você poderá enriquecer a sua cultura indo até a livraria mais próxima para passar o dia lendo livros, ouvindo CDs, mas sem comprar nada, claro!
Bem. Brincadeira. E deixa eu ir, que meu dono já esta dando uma retocada aqui em mim, me maquiando como galã de TV Globo. Vou agora pegar a estrada da Internet e tentar me encontrar com uma VAGA estrangeira.
Pela descrição no anúncio ela é linda, fala Inglês e Português e irá com meu dono fazer um estágio em Nova York para ele aprender Inglês. E olha:  eu já fui visto pelo Presidente da empresa que disse para meu dono” gostei de seu currículo”. Eu fiquei todo vermelho, mas contente pelo esforço de meu dono. Porém o Presidente da empresa disse que o CEVÊ não pode ser em Português. Que discriminação! Daqui para frente vou ter que entender Inglês. Pois é. Mas é assim , hoje no mundo globalizado o Inglês é imprescindível. Acho que desta vez eu me caso. Me desejem sorte. Ou melhor, para meu querido dono.

Tchau gente!


RESPOSTA DA "VAGA"

• Olá José Zulmar, quero mandar um recado para o seu CEVÊ:
eu sou a VAGA.”

Em primeiro lugar, quero dizer que não aguento mais ser tão assediada por tanta gente "se achando" e que nem sabe se expressar direito. É tanto erro de português, são tantas grafias erradas, tanta falta de concordância verbal, que fico já enfastiada e desanimada até em continuar a ler o que você, CEVÊ, quer me dizer.
Pois se nem sabe falar direito!

Que dirá para estreitarmos nosso relacionamento e passarmos a nos ver diuturnamente? Acho que não vou te aguentar por muito tempo!
Sei lá, às vezes penso em te dar uma chance, mesmo com essa linguagem tão errada, com tanta hipocrisia e mentiras nas suas entrelinhas, demonstrando tanta "pavonice" e se achando...

Será que você não percebe, CEVÊ, que iguais a você, eu já peguei mais de cem? Pode vir quente que eu estou fervendo!

Não estou atrás de um cara que diz que fala espanhol e inglês fluente (e que muito provavelmente "tá" mentindo) e nem português sabe falar direito.

CEVÊ, você diz que fez "trocentos cursos", mas nenhum deles tem a ver comigo!

Porque vou dar atenção a um cara que não entende o que quero e que, além de tudo, vive se prostituindo e se oferecendo pra tudo quanto é VAGA por aí, sem nenhum critério seletivo?

Se não sabe escolher uma boa VAGA, que realmente valha a pena e fica atirando pra todos os lados, não me serve. Eu sou única, especial e quero um cara também especial.

Mas o pior mesmo são aqueles CEVÊS sem a mínima noção, como você, que não percebem: eu me anunciei, procurando alguém pra me completar, tive o cuidado de descrever bem o que quero e o perfil que procuro num CEVÊ e me aparecem caras como você, querendo me conquistar sem ter a mínima afinidade comigo, nem experiência pra lidar com uma VAGA única, como eu?

Eu digo que quero um CEVÊ experiente, e me aparecem espertinhos, que ainda não saíram das fraldas e nem o primeiro estágio completaram e já querem me conquistar? Justo a mim, uma VAGA exigente, complexa e única e que, ainda por cima, sou rica (pago muito bem - rsrs)?

Alguns  ainda tem a desfaçatez de ficar me acusando de que nem sequer dou retorno. Ora, você ficaria se justificando a todos que vivem tentando te namorar e que não tem nada a ver com você e ainda ficam insistindo várias vezes, sem o menor "simancol"?

Puxa, se eu não te dei retorno é porque não houve afinidade, ou porque encontrei um CEVÊ muito melhor que você e porque não quero te magoar, falando isso claramente. Tente ler nas entrelinhas, "cara". Pra que ficar se torturando? Eu sei que sou uma VAGA muito atraente, mas ficar insistindo assim já é demais, você não acha?

E tem mais, tem muito CEVÊ por aí que já tem uma VAGA há muito tempo, mas nunca "tá" satisfeito com ela, vive pesquisando na internet e nas Redes Sociais, pra ver se acha outra VAGA mais atraente e que lhe dê uma vida melhor. Pô, esses caras demonstram que não tem muita lealdade, e às vezes, por uma ninharia, querem trocar a sua VAGA por outra, sem a menor consideração!

O que posso pensar de CEVÊS assim? Do tipo que vive trocando de VAGA a torto e a direito, não conseguem se estabilizar com nenhuma? "Tá" certo que ninguém é obrigado a ficar com ninguém sem desejar. Mas também ficar trocando de VAGA assim como a gente troca de meias, não dá. De CEVÊS muito volúveis quero distância!

Tenho autocrítica: sei que, às vezes, nem ofereço tanto em troca. Sei que não sou tão bonita assim, nem tão rica como eu digo (pago pouco, mas escondo isso, às vezes). Exijo muito e dou pouco em troca. Mas fazer o que, "né"? Se vocês, CEVÊS, pensam que tem o direito de "se achar" tanto assim, acho que também tenho o direito de mentir e exagerar nas minhas qualidades...

Mas vamos fazer assim: continue procurando uma VAGA que goste de ti e te aceite. Eu vou continuar a procurar algum CEVÊ que me complete perfeitamente...
Boa sorte!



Claudio Trevino Seligra José Zulmar, o comentário (ACIMA), da minha VAGA para o seu CEVÊ foi apenas uma tentativa bem humorada de responder ao seu CEVÊ, que achei tão original que a minha VAGA ficou superinteressada nele.
Seu CEVÊ é muito bom, muito interessante e, além disso,  fala(escreve) muito bem, como já tive oportunidade de citar anteriormente.
Sei que o seu CEVÊ será visto por muitas pessoas, por falar tão bem e ser tão original, e logo encontrará uma VAGA muito especial "pra" ele, pois ele (seu CEVÊ) merece.
Parabéns e saudações a você (e ao seu CEVÊ) .


Maria Denize EuleuterioClaudio Trevino...você merece um prêmio, descreveu exatamente os pensamentos das VAGAS por aí, mas principalmente, o que muitas de nós mulheres pensamos (eu particularmente penso da mesma maneira)...fantástico!

Aline Sousa Gomes De AlmeidaCEVE e VAGA vocês estão de parabéns!

Maria Denize e Aline, eu agradeço por mim e pelo Zulmar, por seus comentários.

Claudio Seligra

Como a Gestão por Processos ajuda sua empresa a crescer.



Como a Gestão por Processos ajuda sua empresa a crescer.

Algumas visões de como o Mapeamento, Modelagem e Melhoria de processos é executado, para que possam depois ser monitorados.

"Você não consegue gerenciar (monitorar o desempenho) daquilo que você não consegue medir".


Claudio Seligra
Abril de 2014



























Mapeamento de Processo é a mesma coisa que Fluxograma?

Para esclarecer algumas dúvidas, segue um ótimo artigo sobre mapeamento de processos e fluxogramas.


Boa leitura
Claudio Seligra
Abril de 2014


Mapeamento de Processo é a mesma coisa que Fluxograma?

Em muitos projetos de escritório, ao terminar um mapa de processo vejo que algumas pessoas o chamam de ‘fluxograma’. Na verdade, o mapeamento de processo (ou Process Mapping) é diferente do fluxograma. Vamos entender melhor?
Costuma-se dizer que os processos de escritório são invisíveis porque o principal produto é a informação. Sem ter visibilidade, o acompanhamento das atividades dos processos e a identificação de desperdícios são mais difíceis que em uma fábrica, onde desperdícios como estoque em processo ou refugo saltam aos olhos mais facilmente.
Para melhorar os processos administrativos, primeiro temos que ‘enxergar’ o fluxo para então conseguir levantar os desperdícios ao longo das atividades.
Para esta função, nós do Kaizen Institute preferimos usar o Process Mapping.
Consideramos que esta ferramenta representa o melhor modo de trazer visibilidade ao fluxo de informações. Uma vez visível, conseguimos identificar desperdícios inerentes a cada atividade com maior facilidade.
Process Mapping
Exemplo de Process Mapping sendo construído
Na foto acima, os quadrados amarelos representam atividades executadas, enquanto os quadrados pequenos cor de rosa representam os desperdícios e problemas. Cada linha representa uma função ou cargo que participa do processo. Cada atividade deve estar associada à função que a executa.
Apesar de parecido com um fluxograma se olhado de longe, há diferenças fundamentais entre os dois quando olhamos mais de perto.
Exemplo de Fluxograma
Na tabela abaixo há um resumo das principais diferenças entre um e outro:
Característica
Process Mapping
Fluxograma
Foco da ferramenta
Análise crítica do fluxo mais frequente ou fluxo de interesse do projeto
Definir sequência de passos padronizados para todas as situações possíveis no fluxo
Objetivo do fluxo
Busca do fluxo contínuo
Não permitir que o fluxo siga por um caminho sem tratativa definida
Presença de decisões no fluxo
Poucas (desejável não haver)
Muitas
Relevância de mostrar quem realiza a atividade
Muito importante
Pouco importante
Identificação de retrabalhos
Fácil, através de gestão visual específica que ressalta a presença de retrabalhos
Difícil, na simbologia o retrabalho se mistura com o fluxo correto
Análise de tempos de atividade
Medição de tempo de permanência e tempo de realização de atividade
Não é escopo da ferramenta
Facilidade em indicar como é feita a tarefa
Alta (indicação de tela de sistema, formulários, etc.)
Possível, porém provoca poluição visual
Grau de detalhamento
Médio (maior foco no fluxo de valor para possibilitar análise crítica do processo)
Alto (maior detalhamento para familiarização com as micro-atividades de um processo)
Foco na identificação de desperdícios
Alto
Baixo
Direção do fluxo
Somente um sentido (no Brasil usamos da esquerda para a direita)
Vários sentidos (fluxo pode ir e voltar)
Resumindo a tabela e trazendo para nosso dia-a-dia, o fluxograma é uma boa ferramenta para usar como suporte para atividades internas dos departamentos, para assegurar-se de que todas as possibilidades de fluxo terão uma tratativa adequada, para registros formais em sistema corporativo ou documento padrão e para desenho de sistemas de Workflow.
Já o Process Mapping é uma boa ferramenta para usar em definição de papeis e responsabilidades, na visão do processo como um todo, na fácil identificação de desperdícios, na identificação de gargalos através de convergências de fluxo e como ferramenta de análise crítica das atividades.
Concluindo, o objetivo deste artigo é ajudar a mostrar as potencialidades de cada ferramenta, para que possamos escolher a melhor delas de acordo com o objetivo que tivermos em mente. Afinal, para afundar um prego é muito melhor usar um martelo que um alicate!
Autor: Paulo Henrique Garcia, MSc, consultor-sênior do Kaizen Institute

segunda-feira, 28 de abril de 2014

É a taxa do headhunter!

Este artigo ajuda a refletir sobre o preço (taxas) cobrado por um Headhunter, que muitos acham que é caro, em princípio, mas mostra muito bem porque pagar essas taxas não deve ser considerado como uma despesa, mas sim, como um ótimo investimento!


Claudio Seligra
Abril de 2014


É a taxa do headhunter! (Tradução livre)

Clientes raramente se queixam dos serviços oferecidos pelos headhunters. As grandes queixas giram em torno das  taxas cobradas por eles.
Há alguns meses fiz uma apresentação em um seminário para cerca de 35 empresários e profissionais de RH. O tema da apresentação era  “Como Recrutar como um Headhunter” e durante a apresentação fiz a seguinte afirmação:  “se você não estiver usando headhunters como sua ferramenta principal de recrutamento, então você não está contratando os melhores talentos do mercado”.
Uma pessoa da plateia ficou muito ofendida com a declaração. Ele levantou de sua cadeira, apontou o dedo para mim e disse: “Você não sabe o que você está falando. Temos contratado profissionais muito bons na minha empresa, e fizemos essas contratações sem a ajuda de headhunters.
Sem pestanejar, respondi:
“Você está absolutamente correto. Realmente não precisamos de headhunters para contratar os melhores talentos no mercado. No entanto, você sabe me dizer a diferença entre os melhores talentos do mercado e os melhores talentos no mercado?”. Nesse momento pude perceber o seu esforço para encontrar uma boa resposta. Não esperei pela resposta e  perguntei se alguém na platéia sabia a diferença entre os melhores talentos do mercado, e os melhores talentos no mercado.
Ouvi várias respostas como: são aqueles com os melhores currículos, ou, aqueles que trabalham para organizações de marcas reconhecidas, ou, são aqueles formados em universidades de primeira linha.
Todas as respostas foram muito boas, mas nenhuma delas foi “A” resposta. O melhor talento do mercado não está buscando ativamente um novo emprego. Por quê?  Minha experiência mostra que a grande expectativa desses profissionais é ser abordado pelo concorrente. Eles não se sentem motivados só porque uma posição divulgada  é  adequada às suas habilidades e experiências.  Eles tem que ser motivados estrategicamente e se sentirem atraídos pela oportunidade de trabalho em questão.
Por isso, se você não estiver usando os serviços de um headhunter, você está contratando os melhores talentos entre o grupo de indivíduos que está ativamente em busca de um novo emprego. E, há uma diferença significativa do calibre desses talentos, quando você compara os profissionais que estão buscando ativamente um novo emprego e os que não estão.
Para provar meu ponto, eu tentei que o público se envolvesse emocionalmente no debate. Fiz uma pesquisa rápida com  a plateia fazendo quatro perguntas simples:
1 – Quantos de vocês conhecem alguém que está buscando ativamente um novo emprego? Quase todo mundo levantou a mão.
2 – Quantos de vocês estão buscando ativamente um novo emprego? Três pessoas levantaram as mãos.
3 – Quantos de vocês não estão buscando ativamente um novo emprego, mas estaria interessado em ouvir os detalhes de uma oportunidade se você acreditasse que essa oportunidade seria interessante para você? Metade da plateia levantou a mão.
4 – Quantos de vocês não estão buscando ativamente um novo emprego, mas consideraria uma outra oportunidade por estar convencido de que a oportunidade não só melhoraria o seu atual padrão de vida, mas também seria uma chance para  avançar na sua carreira? Quase todos levantaram as mãos.
O resultado da pesquisa é similar às atividades de recrutamento em um nicho de mercado. É provável que os melhores talentos façam parte de um grupo que não está buscando ativamente um novo emprego.  Por isso, se você não estiver usando os serviços de um headhunter, você não está contratando os melhores talentos, você está contratando os melhores talentos dentro de um grupo limitado, ou seja, somente dentro do grupo daqueles que estão à procura de um emprego.
A mesma pessoa que havia ficado nervosa com minha declaração anterior perguntou:
“Com todos os novos aplicativos de recrutamento que estão disponíveis, divulgações em revistas, jornais, e o crescente uso das mídias sociais, você está tentando nos convencer de que headhunting é o método de recrutamento mais eficaz disponível?”.  A minha resposta foi sim e expliquei as razões.
O headhunting continua sendo o método mais eficaz de recrutamento porque os profissionais que atuam nesse segmento recrutam antes de surgir a demanda de seus clientes!
Isso significa que nós não esperamos para que uma busca se torne ativa. Recrutamos profissionais para posições antes mesmo dessas posições existirem . E a única forma de fazer isso, é  quando nos comprometemos com a construção de relações sob a  ótica do recrutamento. Você também tem que ser apaixonado pelo que faz; pois vivemos e respiramos recrutamento 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano.
Um bom headhunter deve saber quem são os profissionais mais talentosos do mercado em que atua,  consegue distinguir os bons dos medíocres, e eles também reconhecem os profissionais com maior potencial. Os headhunters fazem a parte mais difícil do recrutamento para você, que é desenvolver relacionamentos.
Em tom de desculpas, ele disse: “Eu não quis dizer que headhunters não são eficazes, mas quais são as opções quando não temos um orçamento para pagar as taxas cobradas?”.
É aí que está o problema, a taxa do headhunter.
Mas  o que é um problema, também é uma tremenda oportunidade para headhunters realizarem um número maior de profissionais colocados. Como?  Eles só precisam fazer  um bom trabalho em vender para seus clientes o  valor econômico originado pelo uso dessa ferramenta, ou, demonstrar uma  ingenuidade criativa na precificação dos seus serviços de hunting.
O valor econômico está no aumento dos lucros. As empresas que contratam os melhores talentos, muitas vezes ganham e mantêm mais clientes. Além disso, por quê não permitir que os seus concorrentes façam a contratação e o treinamento desses talentos? Sua função será simplesmente confiar nos headhunters para recrutar os melhores talentos de seus concorrentes depois que eles são treinados. As taxas pagas para os headhunters são grãos de areia quando comparamos à redução de custos gerados pelos salários pagos aos funcionários medianos, e aos lucros gerados pelos talentos contratados através do processo de hunting.
Quando falo em uma nova precificação, não estou sugerindo simplesmente reduzir as taxas por profissional colocado, mas, além disso, oferecer uma variedade de serviços de recrutamento que podem ser adaptados como solução para as necessidades e orçamento dos clientes.
Se todos os headhunters cobram a mesma taxa, isso significa que todos eles fornecem o mesmo nível de serviço? Não, mas essa é a percepção. Nada irá mudar até que nós mudemos alguma coisa, e mudar essa percepção é um bom começo.

Autor:   Ken Forrester
A versão original pode ser lida no site http://www.recruitingblogs.com

A DECÊNCIA DE DIZER NÃO EM PROCESSOS SELETIVOS

Uma grande dificuldade de todos os profissionais que lidam com seleção e recrutamento: dar feedback a todos, incluindo os candidatos descartados!

Na grande maioria das vezes, o profissional sequer tem tempo para fazer isso, devido à urgência das demandas e ao grande volume de trabalho!
Mas deveria fazê-lo!

Claudio Seligra
Abril de 2014

A DECÊNCIA DE DIZER NÃO EM PROCESSOS SELETIVOS


Um dos mais arraigados - e abomináveis - hábitos na cultura nacional é a resistência em dizer não a alguém que não é escolhido em algum processo seletivo. Seja escolhendo um candidato para uma vaga, ou uma firma para a execução de um serviço, a empresa comunica ao vencedor o resultado e, de forma recorrente, ignora os demais.
Uma prática grosseira e que mostra pouca consideração com quem se dispôs a trabalhar ao seu lado.

Quando uma empresa abre um processo seletivo para uma vaga, ou uma concorrência para uma prestação de serviços, pessoas e empresas que participam têm consciência de que podem ficar de fora. Que, aliás, as chances de ficarem de fora são até maiores.

De qualquer forma, elas criam expectativas. Mas pessoas têm limites de prazos para esperar e empresas precisam mobilizar recursos para atender seus clientes e prospects - além de, na maioria das vezes, investirem tempo e dinheiro na elaboração de uma proposta.

De minha parte, já participei de diversos processos seletivos e somente uma vez recebi uma resposta. Ainda assim, foi um email padronizado, depois que liguei para perguntar sobre o resultado.

Quem faz processos seletivos - seja de pessoas ou de empresas - sabe que sua função envolve escolher um e descartar os demais. Do contrário não haveria necessidade de seleção e sua própria presença seria dispensável. Então, o recrutador ou comprador comunicar a todos a sua decisão - tenham sido escolhidos ou não. Quando ele não comunica o não escolhidos, seu trabalho simplesmente está incompleto - e sua incompetência fica evidente.

Como empresa, o prognóstico é ainda pior: propostas enviadas parecem cair no limbo, esquecidas numa Caixa de Entrada, perdidas entre tantas outras coisas mais urgentes do que dar satisfação a quem atendeu a uma solicitação. Sim, porque ninguém sério sai enviando propostas comerciais sem que elas tenham sido pedidas antes. Então, se a empresa contratante pediu-lhe algo, ela tem a obrigação de devolver uma resposta.

Mas a pessoa responsável parece ficar sem jeito, encabulada, com receio de dar uma resposta negativa. Não atende quando você liga e não responde seus emails. Você que adivinhe que sua empresa não foi escolhida, em virtude do silêncio do outro lado.

O que os contratantes precisam entender, no entanto, é que uma resposta negativa significa que o candidato não atende aos requisitos da empresa. Na maioria das vezes, não é nada pessoal. Mas quando a resposta não chega, aí passa a ser pessoal. Porque a decisão é da empresa, assim como deveria ser a comunicação. Mas quando a comunicação não vem, é porque a pessoa responsável não se importa com isso - e a empresa permite tal comportamento

Autor: Rodolfo Araújo- Blog Líder Acidental

A Origem da Corrupção!

Um vídeo em que o famoso Consultor, Conferencista e Mestre em Administração do Brasil, Stephen Kanitz, discorre um pouco sobre as origens e motivos pelos quais a corrupção no Brasil é tão grande.

https://www.youtube.com/watch?v=gpEHBSjuqAA

Claudio Seligra
Abril de 2014

O Pote Vazio!

O Pote Vazio

Uma ótima lenda chinesa, que serve para mostrar a importância de fazermos o melhor que pudermos, em qualquer trabalho que nos seja confiado.

Persistir, ainda que tenhamos dificuldades e nunca, nunca deixarmos de ser honestos

Mesmo que tenhamos falhado, precisamos ter a coragem de admitir nossas eventuais falhas.

Por outro lado, o Líder tem que demonstrar que espera o melhor de seus colaboradores, mas admite o erro como uma possibilidade. Não humilha o colaborador que eventualmente tenha falhado em alguma missão; apenas procura corrigir sua rota, reorientá-lo e fazer com que procure aprender com seus erros, para que não os cometa novamente, em situações semelhantes!

Claudio Seligra
Abril de 2014







Viver ou Juntar Dinheiro?

Ótimo texto comentado por Max e que me serve de guia.
Claudio Seligra

Outubro de 2013.

Viver ou Juntar Dinheiro?
Por Max Gehringer

Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários.
Lá vai:
“Prezado Max, meu nome é Sérgio, tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada: Quando era jovem as pessoas diziam para escutar os mais velhos, que eram mais sábios. Agora dizem que tenho que escutar os jovens, porque são mais inteligentes.

Na semana passada li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa… Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês, teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas, então descobri, para minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário.

Bastava não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei e, principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto absolutamente feliz em ser pobre.

Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje, aos 61 anos, não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde. Portanto, viajar, comer pizzas e cafés, não faz bem na minha idade e roupas, hoje, não vão melhorar muito o meu visual! Recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrario, chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro em suas contas bancárias, mas sem ter vivido a vida”. Sérgio

Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço.” 
Por Max Gehringuer 

Louco porque ganha pouco!

Um ótimo artigo para reflexão sobre objetivos conflitantes: Contratantes X Contratados...

Claudio Seligra


Louco Porque Ganha Pouco

Ivan Postigo
Lembra da tal história de levar vantagem em tudo? Pois é, a gente já sabe que não funciona.
Quer tentar? Continue, mas uma hora “azeda a maionese”.
O mercado brasileiro, aquele que tinha gente “baratinha”, sobrando, não existe mais.
No passado, muitos jovens deixavam de frequentar uma universidade porque não tinham recursos financeiros, quer para pagar a mensalidade ou mesmo para sair da sua cidade em busca do curso de seus sonhos.
A realidade mudou.  A quantidade de faculdades e vagas cresceu muito. É verdade que não faltam críticas à qualidade, mas também não podemos deixar de considerar que há uma abertura do mundo aos jovens com a carga de informações que recebem, quer no mundo acadêmico, com seu complemento em pós-graduação, e mesmo na internet.
Os formandos e os formados, com seus cartuchos embaixo do braço, têm expectativas e querem realizá-las. Estas estão ligadas aos trabalhos que possam desenvolver e aos valores que possam receber.
Muitos, enquanto estudam, aceitam trabalhos sem expectativas de crescimento e valores suficientes para pagar seus estudos, mas uma vez concluídos os cursos, seguem em busca de condições mais interessantes.
Na outra ponta estão as empresas e seus gestores, lutando para que estas cresçam ou no mínimo se mantenham vivas.
Qual o objetivo de ambos? Realização técnica e financeira!
O profissional tem reclamado que ganha pouco, e o empresário que o retorno do capital tem se mostrado irrisório.
O profissional está em busca de alguém que lhe pague um bom valor para que faça o que sabe, e o empresário alguém que aceite o mínimo possível para que desenvolva o trabalho que pede.
Dificilmente seus objetivos serão coincidentes, não é verdade?
Esta semana ouvia um jovem recém-formado dizendo a um profissional com mais de 30 anos de carreira que a sua experiência não era suficiente para o cargo que buscavam preencher, e a razão era o ramo de atividade!
Quando me interessei em saber com base em que ele fazia a avaliação, descobri que era pelo que havia visto no CV.
Naquele momento um filme passou pela minha cabeça: que conceitos teriam para aquele selecionador Bill Gates, Steve Jobs, Thomas Edison, e tantos outros, gênios, se colocassem, no inicio de carreira ou não, suas experiências apenas no papel.
Bom, não podemos esquecer que Jobs foi demitido da empresa que criou. É verdade que ele não era uma pessoa fácil. Mas, na sua volta, ficou claro também que não era fácil lidar com pessoas difíceis.
Uma diarista, cobrando R$ 80,00 por dia, em 20 dias de trabalho ganha R$ 1.600,00, pergunto: qual o menor valor que um empresário pode esperar pagar para uma pessoa com bacharelado?
Hoje, há uma série de trabalhos que podem ser desenvolvidos sem necessidade de uma faculdade, que permite ao trabalhador um ganho interessante. É necessário treinamento técnico e habilidade, evidentemente.
Esse profissional, que tem possibilidades de ganhos superiores, precisa corresponder, mas também tem expectativas que precisam ser atendidas.
Ocorre que essa conversa entre contratante e contratado não tem acontecido como deveria. A oportunidade surge no processo seletivo, depois se estabelece uma relação de sobrevivência.
Com isso, o empreendimento que precisa da sinergia e empenho de ambos, não os recebe, e não se desenvolve, e ambos vivem loucos porque ganham pouco.

Sobre o autor:
Ivan Postigo é Diretor de gestão empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão. Economista, contador, pós-graduado em controladoria pela USP.